quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bow Wow Live from Supafest 2011 ( Perth Australia) Snoop Dogg Nelly Bust...

Bow Wow - Eu sou a  ameaça tripla.

"Eu sou Cash Money, mas você sabe nós estamos todos sob o mesmo guarda-chuva. É tudo a mesma coisa, nós gritamos 'YMCMB'. Estamos todos sob um guarda-chuva e assim que é, todos se encaixam bem porque nós somos diferentes. Nicki é a primeira mulher no selo, Drake é um novo artiste e Lil Wayne, ele é uma estrela do rock. E eu, eu sou como uma ameaça tripla. Eu faço filmes; eu faço música, então cada um ajuda o outro.

Eu posso abrir portas em Hollywood pros meus companheiros de equipe e apenas tentar facilitar as coisas pra eles.
Nicki quer fazer filmes, ela deveria estar no Lottery Ticket, muita gente não sabe disso. Ela atualmente está em teste, eu ajudo ela e tudo. Então isso apenas é o poder que eu tenho, é o que eu posso fazer, então isso é realmente tudo sobre um ajudar o outro."

Sobre o novo álbum

Em entrevista à MTV's Up The Wrap, Bow Wow revelou que ele já trabalhou com Minaj mas foi em uma de suas mixtapes.

Ele disse: "Nós fizemos um freestyle chamado"Kiss My Ass", mas é claro que você pode esperar ela no meu álbum, pode esperar Wayne também em meu novo álbum."

Bow Wow está definitivamente, animado com seu novo álbum, e revelou que tem uma parceria com Snoop Dogg e Fabolous, ele disse: "Eu, Snoop Dogg, Fabolous temos uma faixa chamada" Cuff Your Chick que vou está liberando nas próximas semanas, estamos prestes a gravar o vídeo de que em uma semana. Vou filmar o vídeo com o meu amigo Rico, por isso vai ser grande, então você já sabe Vou trabalhar com todo mundo."

Mas o rapper, que lançou seu primeiro álbum aos 13 anos de idade, afirma que este álbum é "totalmente diferente" do que qualquer outra coisa que ele fez.

Bow Wow disse: "Eu falei com meu mano, Talib Kweli, eu vou estar trabalhando com ele, e eu até falei com meu mano, Nas Recentemente, em Atlanta, e estava tentando vir acima com uma ideia e tema para a canção. Então, como você pode ver apenas alguns nomes que eu estou mencionando, onde eu estou tentando ir com este álbum. Vai ser diferente de tudo que você já ouviu falar de mim antes. "

Bow Wow Feat Soulja Boy "Get Money"

BOW WOW
Shad Gregory Moss mais conhecido como Bow Wow (Columbus, Ohio, 9 de Março de 1987) é um rapper Americano. Ele lançou seu primeiro CD, Beware of Dog, aos 13 anos e teve uma gravação de sucesso, sendo produzido por Jermaine Dupri. Teve um relacionamento com a cantora Ciara. Bow Wow ficou 9 anos na So So Def aonde lançou seis álbuns... Agora o rapper faz parte da Cash Money Records de Bryan "Baby" Williams.


Flora Matos - Pretin (Video Clipe OFICIAL)

Flora Matos lança Videoclipe da música “Pretin”



“Faça melhor do que eu quebra tudo, depois você fala” o trecho da música (sem mão na cara) está realmente cada vez mais difícil de acontecer. Flora Matos lançou a sua primeira tijolada áudio visual, o clipe da música Pretin.

1 – Qual foi a sua participação no clipe? Você foi responsável pelo roteiro ou alguma outra coisa?
-Fui responsável pela escolha da equipe, e pré-produção com a ajuda de Nicole Balestro e Aline Martinez.
Durante a filmagem e produção me senti bastante a vontade pra palpitar e dar pitacos.
2 – O Clipe será lançado em algum veículo televisivo?
-Esperamos por isso com fé (risos).
3 – Porque “Pretin” foi a música escolhida para a gravação do videoclipe?
-Basicamente porque foi a música que meu público em geral mais pediu por um clipe.

4 – Você iniciou sua carreira muito nova, como fez para conciliar os estudos?
-Na verdade infelizmente não consegui conciliar. E desisti da escola quando estava na quinta serie. Mas escolhi estudar por conta própria. E pelomenos pra mim, que escolhi  a música como combustivel de vida, não vejo estudo melhor que a vida.
5 – A Flora ainda consegue ir ao cinema tranquilamente?
-Costuma ser tranquilo.  As vezes uma pessoa ou outra me para…
Mas  elas costumam parecer simpáticas e admiradas. Eu fico muito feliz toda ves que isso acontece.
6 – Você participou de um grande trabalho que foi a gravação do CD do Nx Zero (Projeto Paralelo). O rap ainda está muito distante em questão de estrutura em relação a outros genêros?
-Humildemente acho que ta rolando uma revolução.  E que em pouco tempo quem se organizar pode ter a estrutura que sonha pra trabalhar.

7 – Além de fazer música o que você gosta de fazer, e qual é o  seu sonho fora do rap?
Gosto de fazer música, ouvir música, dançar música, assistir shows e batalhas, e de muitas outras coisas. (risos) Tenho um sonho mas não vejo ele fora do Rap.
Quero e to trabalhando por um studio próprio bem equipado pra produzir batidas, rimas, e minas.
8 – Depois de conhecer a Europa, sua visão sobre o Brasil mudou? Você pensa em um dia morar lá? E pelos países que você passou qual você mais curtiu?
Depois que conheci a europa até senti saudades de lá. Mas só tive vontade de passar temporadas…
Gostei muito de conhecer a França. E os EUA também.
9 – Qual foi o maior erro da sua carreira até hoje?
Não confiar no meu instinto, e confiar em quem não devia. Ajudar quem não precisava… Essas coisas…

10 – Você conta com um suporte profissional, como assessoria de imprensa ou empresário?
Conto primeiramente comigo (risos). Mas agora tenho duas produtoras e amigas que andam lado a lado comigo que são Nicole Balestro e Aline Martinez com quem eu conto fortemente também.
11 – Como você faz para se alimentar culturalmente?
Vivendo.
Slim Rimografia & Thiago Beats
Thiago Beats & Slim  Rimografia - foto: Tiago Rocha
O rap nacional volta a conquistar espaços importantes na cena mainstream através de alguns artistas que trazem novidades ao gênero. 2011 não chegou nem na metade, e já demos de cara com trabalhos lançados justificando uma crescente busca pela identidade e a liberdade para abrir corações e mentes dentro de um gênero marcado pelo tradicionalismo.
É no caminho do novo que Slim Rimografia apresenta seu disco, Mais que Existir, o primeiro ao lado de Thiago Beats, que já se apresenta ao lado do MC há um tempo. Com composições originais, a dupla reúne melodias contagiantes a letras inteligentes e engajadas. “Sempre fui muito ligado à arte em geral e isso me deixava conectado às novidades, mas nunca me tirou o foco do que realmente é necessário ser falado nas letras, o disco não retrata a vida de um Super MC, é vida real, é sentimento, é a vida acontecendo!” afirma Slim.
Slim Rimografia & Thiago Beats - Mais Que Existir
Para quem se lembra de quando Slim vendia seus cds de ônibus em ônibus, é visível a mudança, para melhor, no processo musical do artista. O rapper trilhou uma linha concreta de evolução com flow e rimas que acompanharam a efervescência do rap brasileiro. Esse processo ficou explícito com o lançamento do clipe Sol, em setembro de 2010, com shows ao lado de Thiago Beats e algumas garotas fazendo o back com vozes encantadoras e com a canção pop e contagiante Canto da Vitória.
Mais Que Existir traz 17 faixas que reúnem influências de jazz, soul, bossa e funk, equilibrando esses estilos ao teor engajado das letras. Neste álbum a intenção é expor preocupações políticas e sociais sem pregação ou demagogia. "As letras te fazem refletir, se questionar, mas não são sermões. É como se a letra te pegasse na veia e o ritmo nos quadris", diz Thiago Beats.
No site dedicado ao disco Mais que Existir, Slim Rimografia e Thiago Beats já haviam disponibilizado a faixa M.I.S.S.A.O, com participação do rapper Kamau, onde mostram que mesmo em um país com cada vez mais recursos e oportunidades, o difícil é fazer com que a sociedade olhe para aqueles que vivem na marginalidade. M.I.S.S.A.O é de longe uma das melhores faixas do disco, que ainda conta com as participações do poeta  .
Slim Rimografia & Thiago Beats - Mais Que Existir
O disco Mais Que Existir está disponível para download na íntegra. O CD também pode ser adquirido no site por apenas R$ 5 com capa em papel especial e encarte com todas as letras. Com uma arte simples e cores vibrantes, o material valoriza ainda mais o que o público vai ouvir. O videoclipe da música que dá título ao disco foi dirigido por Thomas Edward e já está em processo de finalização, devendo ganhar a rede muito em breve.
Foco, disciplina e superação fizeram a diferença no mais novo trabalho de Slim Rimografia e Thiago Beats, e certamente abrirão caminhos para a dupla que já vinha experimentando nos shows, transpor tradições e inovar mantendo sua influência da cultura underground. “Fiquei muito tempo desencanado de rap e de escrever, tive muitos problemas pessoais e familiares, contratos que não deram certo, e isso me fez duvidar se realmente eu queria continuar a fazer música, o foco me ajudou na parte de buscar meu ideal, saber o que realmente eu quero fazer o resto da minha vida, e a disciplina que é necessário uma rotina de criação, inspiração sem transpiração não dá resultados é necessário unir os dois e assim adotei isso pra vida” conta Slim.
Slim Rimografia & Thiago Beats - Mais que Existir
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MENTE ABERTA NOTÍCIAS- REVISTA ÉPOCA
O RAP VIROU POP
 
Esqueça a militância política. Os novos astros do gênero querem falar é de amor e amizade
 
André Sollitto e Mariana Shirai. Edição: Luís Antônio Giron
Davilym Dourado
Quando se lembra da primeira vez em que entrou num estúdio de gravação, aos 17 anos, o rapper paulistano EMICIDA não se sente muito bem. “Eu era o rapper típico, aquela coisa tradicional: um bicho grilo desconfiado, desagradável e que não falava com ninguém”, diz. A visita ao estúdio na Zona Oeste de São Paulo, uma das regiões com custo de vida mais alto do país, lhe rendeu um estágio não remunerado. “Fui me adaptando. Morava na periferia e foi bom ter de sair dali todo dia”, afirma. Hoje, passados oito anos, Emicida é o destaque maior de um grupo de jovens músicos que tenta romper com os clichês sonoros e temáticos do rap nacional para soprar vida nova ao gênero.
Emicida é destaque de festivais nacionais de peso, como o Urban Music Festival, em maio, do Lupaluna, no mesmo mês, e do Rock in Rio, em setembro. Ele também é um dos participantes da edição atual do Rumos Música do Itaú Cultural, que mapeia novos talentos pelo Brasil. Emicida foi convidado ainda para participar do cobiçado festival americano Coachella neste mês na Califórnia (problemas burocráticos com seu visto, no entanto, podem comprometer sua participação).
Tamanho sucesso é fruto principalmente de uma mudança de atitude em relação ao gênero rythm and poetry (ritmo e poesia, versos falados a partir de uma base rítmica). Seu segundo CD, Emicídio, de 2010, causou um curto-circuito no rap nacional. A certa altura da faixa título, Emicida, até então mais conhecido por sua capacidade “matadora” de vencer concorrentes em batalhas de improviso (daí o apelido), diz: “Quem ganha mais com a miséria?/Os políticos, o Datena ou o rap?”. Comparar o rap com representantes corruptos da nação e com um apresentador sensacionalista pode ter criado desconforto. Mas Emicida diz ter recebido a bênção de alguns de seus maiores representantes, que reinaram no rap de protesto social dos anos 90, como Mano Brown, MV Bill, Marcelo D2 e Rappin’ Hood. “O rap estava muito chato. Só falava de problemas sociais, da favela”, diz D2. “O público não quer ouvir falar só disso. Essa nova cena continua falando de consciência social – que nos anos 90 a gente fazia de um jeito meio terrorista –, mas de maneira menos direta e mais poética.”
 Rodrigo Schmidt Rodrigo Schmidt
É o caso do maior sucesso de Rincon Sapiência, rapper paulistano de 25 anos, “Elegância”. A música trata de maneira descontraída e divertida do orgulho de se vestir bem e ser admirado pelas garotas por isso. Não deixa de ser uma música “engajada”: ela fala também da necessidade de não ser confundido com bandidos pela polícia, algo comum para negros da periferia. Para Sapiência, a possibilidade de inserir temas e melodias diferentes (ele mescla música eletrônica com sonoridades da capoeira, da umbanda e do candomblé) veio junto com a melhoria de vida nas periferias na última década. “Antes, a vida na periferia era tão ruim que aparecer com um tênis de grife era considerado uma afronta”, diz. “Hoje em dia é um orgulho para a classe C poder consumir coisas que não eram antes da periferia. É o mesmo para a música e para os recursos tecnológicos usados para consumir e produzir arte.”
Emicida também mistura ritmos. Quando ele começou a carreira, isso era uma heresia. “Esse tipo de nicho menor, como o rap, fecha muito a cabeça para outros tipos de música”, diz. Sua bagagem cultural (música negra americana e brasileira dos anos 70 e 80) ficou... na bagagem. “Teve um momento em que me tornei meio burro.” A ousadia foi quase inconsciente. Ao lançar sua primeira mixtape (compilação de músicas em CD caseiro) Para quem já mordeu um cachorro por comida até que eu cheguei longe, Emicida recebeu elogios pela mistura de ritmos. “Estava tudo em mim, e eu nem tinha percebido.” Em Emicídio, ele usou ainda mais melodias diversificadas e mudou os temas das composições, inserindo canções de amor e amizade. As duas mixtapes já venderam, juntas, 20 mil cópias.
Emicida já recebeu três contratos de grandes gravadoras. Recusou todos. Seu próximo disco, que ele considera ser o primeiro oficial, deverá sair em 2012, segundo ele com patrocínio de uma empresa multinacional. Emicida não queria perder a autonomia criativa nem passar pelo mesmo tipo de experiência que MC Slim Rimografia, de 32 anos. Depois de lançar dois CDs independentes (Financeiramente pobre, de 2003, vendeu 4 mil cópias), Slim assinou com o selo inglês Curve, que não o ajudou a lançar nenhum disco por dois anos, mas também não o deixava gravar de forma autônoma. Ele quebrou o contrato para produzir Mais que existir, que sai agora. O disco é uma ode ao rap da diversidade e aposta em ritmos brasileiros como o frevo, presente na faixa “Hinovação”. “O rap está quebrando barreiras”, diz Slim. “Essas misturas chegam a mais pessoas.” 
“Não temos medo de ser pop”, diz Lurdez da Luz, de 31 anos, que lançou sua primeira mixtape em carreira solo em 2010. “Somos a primeira geração que extrapolou a ideia de que o rap deveria ser feito apenas para quem faz parte do movimento.” Assim como a maioria de seus colegas, Lurdez usa referências da música brasileira dos anos 70 e 80.
Rael da Rima, de 28 anos, que compõe seu rap com o violão, diz que essa diferença pode ser valorizada no exterior. “O rap brasileiro tem de deixar de se espelhar no hip-hop americano. Quando a gente mistura ritmos nacionais, conseguimos muito mais espaço lá fora”, diz. Isso nem é novidade, diz Criolo Doido, de 35 anos, que lançará o CD Nó na orelha em maio, com sonoridades que vão do samba ao bolero. “Sempre existiu.” Segundo ele, as misturas ficavam escondidas, e agora a internet facilitou o acesso a elas.
O movimento tem até um eco dos rappers da década de 80. Naqueles tempos, o rap tocava em pistas, antes de ser engolido pelo movimento de protesto dos anos 90. Quem identifica o rap com o estilo gangsta pode se surpreender com os novos artistas. Eles cansaram do “mesmo recado rap padronizado” e agora querem “o dom da harmonia”.